terça-feira, 3 de junho de 2014

Animais de estimação e bebê, pode?

Sou suspeita ao falar sobre essa combinação, pois quem me conhece sabe que sou LOUCA por animais, principalmente, cachorros! Mas, vamos ao que interessa: Tem problema ter animais em casa junto com o bebê? Tudo isso depende de muita coisa e à seguir, falaremos sobre isso.
 Tenho um cachorro chamado Milú e tenho um amor imenso por ele! Quando Fernando e eu o encontramos, ele havia sido abandonado numa movimentada avenida da cidade, com um problema numa das patas dianteiras ( extremamente torta), que impossibilitava-o de andar direito. O dono de uma casa de rações teve piedade do bichinho e o acolheu e colocou para doação, e resumindo, ficamos com ele! Quando ele tinha quase 1 aninho, engravidei e desde a barriga, ele se tornou companheiro dos meus bebês!

notem a patinha dele tortinha :/


Milúzinho dormindo em cima da minha barriga, grávida de 6 meses <3

 Eu comecei a ler muito sobre como amenizar o ciumes que ele poderia sentir quando os bebês chegassem, já que ele era o único bebê da casa e completamente mimado rs, e encontrei muita coisa que ajudou, e MUITO! Afinal, tem ou não tem problema? Então, é MUITO raro, alguém PRECISAR se desfazer de um bichinho com a chegada do bebê, mas alguns cuidados devem ser tomados:



  • É bom que o animal não tenha acesso ao quarto do bebê principalmente enquanto for muito pequeno, então comece desde muito antes do nascimento a colocar limites no animal. Uma dica é usar portõezinhos para demarcar esse limite. Não espere o bebê nascer para tentar fazer isso, pois isso causará mais ciume ao animal e muitos chegam a ficar extremamente violentos com isso, por se sentirem rejeitados pela "matilha" .
  • Procure conhecer um pouco mais sobre a hierarquia dos cães, costumes... Você vai ver que diferente dos gatos, os cães vivem em matilhas, gostam de compania, precisam de um líder, proteção. Entendendo tudo isso, verá também que o certo é mostrar ao cachorrinho que ele está ganhando mais um membro para a matilha! Que esse ou esses membros são legais, serão amigos, companheiros....
  • Deixe o bichinho chegar perto do bebê, evitando contado direto, como lambidas e contato com o focinho, porque afinar, estamos falando de animais, e mesmo domesticados, o comportamento deles as vezes é imprevisivel e principalmente cachorros mais dominantes, encaram olho no olho como uma AMEAÇA.
  • Cuidado com as broncas que dá no bichinho quando estiverem perto do bebê. Devemos associar o bebê à coisas legais, brincadeiras, alegria. 
  • Os gatos não costumam implicar com novos membros, mas é bom tomarmos os mesmos cuidados, pois como já disse, por mais que dosmesticados, eles são imprevisiveis as vezes.
  • Quando o bebê começar a rolar, engatinhar e andar, nunca deixe o bebê sózinho com o cachorro. Durante uma brincadeira, o animal pode ferir sem querer a criança, já que não tem a noção de perigo como nós temos, e também, pode ser que a criança puxando o rabo ou pêlos do cão o deixe nervoso e acabe levando uma mordida, o que não é maldade do bichinho, e sim um modo dele "dizer " que não gostou daquilo. 
 Com todos esses cuidados, não há motivos para não ter um bichinho, ou se desfazer dele! Algumas crianças podem apresentar alergias a animais, por isso é importante estar sempre atento à isso e caso aconteça, tentar achar uma maneira de afastar o animal da criança, a todo custo tentar não tomar medidas drásticas, mas caso seja MESMO necessário por ex, doar o bichinho, procurar um lar bom e cheio de amor pra ele, pois é o que todo animalzinho merece! Somos todos criaturas de Deus, e todos merecemos o melhor não é mesmo? 

Enzo e Nathan com 3 meses indo passear e o milú atrás, como sempre <3


 É isso gente! Espero ter ajudado e aberto um pouco mais o entendimento de vocês sobre esse assunto  que gera tanto medo e dúvidas! 

Grande beijo! <3

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